quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Governador Anastasia libera verba para o aeroporto Melo Viana



Durante cerimônia do ProAero (Programa de Adequação, Ampliação e Melhoria na Malha Aeroportuária do Estado de Minas Gerais), que objetiva prover o  acesso aeroviário   a todas as regiões de Minas Gerais, o Governador Antonio Anastasia anunciou para 33 cidades, a verba para construção e ampliação de seus aeroportos. O Estado de Minas Gerais possui 853 municípios e apenas 14 aeroportos com voos comerciais regulares. Esse número pode passar para 27, após a injeção de R$235 milhões anunciadas ontem.

Para o aeroporto Melo Viana de Três Corações foram destinados R$3.160.000,00 (três milhões e cento e sessenta mil reais), para pavimentação da pista de pouso e decolagem, reforma e ampliação do terminal de embarque e construção do acesso à pista.

Presentes na cerimônia, o prefeito Cláudio Pereira, o vice Cosme Ferreira e demais participantes ouviram claramente o Governador Anastasia dizer que o grande responsável pela verba para o aeroporto de Três Corações, é o Ministro do Superior Tribunal de Justiça/STJ, o tricordiano Dr. João Otávio Noronha. “A verba foi liberada atendendo um pedido expresso do Ministro João Otávio”, disse o Governador ao prefeito tricordiano.

Após a cerimônia, Cláudio e Cosme foram recebidos pelo Secretário de Obras Públicas, Carlos Meles, que garantiu que o governo de Minas não faz obra pela metade. Novos recursos deverão ser disponibilizados para uma segunda etapa das obras do aeroporto. Junto ao secretário foram obtidos ainda a doação de 5 pontes de longarinas de ferro, com até 18 metros, e 28 pontilhões (mata burros), para suprir necessidades da zona rural.

As obras do aeroporto serão licitadas pelo governo do Estado, através do DEOP – Departamento de Obras Públicas.

3 comentários:

  1. Ah, as verbas foram liberadas a pedido de um ministro do judiciário. Para dizer que as verbas não foram liberadas pelo ex-prefeito a administração atual admite que o governo estadual não age com foco nas necessidades do povo, mas sim nas micro-relações de poder.

    É triste que a reforma do aeroporto de Três Corações não possa ser tratada como uma necessidade regional, ao admitir o fisiologismo partidário e político nas decisões que favorecem Três Corações podemos entender quão distanta estamos de uma consciência de políticas públicas.

    Abraço fraterno

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    1. Difícil é descobrir no Brasil e quem sabe também no Mundo quais são as obras públicas que não são envolvidas pelo jogo do poder e da política, ou devemos supor que a vizinha cidade de Varginha encontra-se hoje onde está por simples consciência de necessidades público-políticas.

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  2. Teixeira,

    Não me assusta que as verbas tenham sido liberadas por fisiologismo político (a grande trava ao desenvolvimento de um país), me incomoda que isso seja anunciado como uma boa prática, e me assusta que não haja qualquer sintoma de verve, de inteligência ou mesmo de vida, para além disto. Afinal, estamos diante de uma administração que se elegeu em nome da esperança e prometendo mudanças profundas.

    Reafirmo o que disse, estamos distantes de uma consciência de políticas públicas que leve a decisões políticas mais sérias (no sentido do compromisso com a sociedade). Estamos distantes desta consciência no plano político, como a nota oficial acima revela, e também estamos distantes no plano social. A sociedade não despertou para a urgência de combater o fisiologismo e sua inconsequência social. E isso como o seu comentário mostra, Teixeira. Do meu ponto de vista seu ponto de vista é de Pilatos sem história Santa.

    Sem projeto, esse aeroporto jamais receberá voos regulares, eles dependem de demanda, e o aeroporto de VGA conseguiu reunir essa demanda regional há menos de 2 anos, está longe de ficar congestionado. Ele liga a região a 21 capitais do pais (através de conexões). Ninguém falou em estudos de demanda por voos regulares, até aqui. Só se prometeu que eles virão.

    Ora, sem voos regulares o gov. de Minas, por lobby de um juiz de direito, estará investindo 3 milhões para beneficiar aquela população mais carente que viaja em jatinhos particulares ou fretados. E a população, incluindo os empresários que viajam em vôos comerciais para movimentar a economia do país, continuará chegando pelo ar, como os E.T´s, por Varginha.

    Abraço!


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